“...buscai, pois, em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça...” Mateus 6. 33
Até agora, estudamos a justiça do reino. Estudemos agora o reino de Deus.
Você busca o reino de Deus?
Você sabe o que é o reino de Deus?
Você já parou para pensar sobre o que é o “reino de Deus”?
A maioria das pessoas confundem o “reino de Deus” com o “reino dos céus”. Jesus utiliza estas duas expressões. Você sabe a diferença?
“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” Mateus 16. 18 e 19.
O “reino dos céus” é o Paraíso. Todos querem ir para lá. Um local aprazível, destinado a ser morada dos eleitos.
E o “reino de Deus” o que é?
Que local pode existir, que não tenha sido criado por Deus? Afinal de contas Deus é onipotente ou não é? Se Deus é onipotente, e a tudo criou: os céus, a terra e o inferno, então tudo o que existe pertence ao reino de Deus. Isto é lógico?
“Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: ei-lo aqui, ou : Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós.” Lucas 17. 20 e 21.
A Palavra de Jesus é uma Palavra viva. Ela não apenas informa, mas principalmente transforma. Aceitar a transformação induzida pela Palavra é um desafio, mas a medida que somos transformados pela Palavra, percebemos, que dia a dia ela nos traz uma mensagem nova, mesmo que para isto ela se utilize dos mesmos vocábulos utilizados anteriormente para trazer as primeiras mensagens.
Quando falamos em “reino dos céus”, a palavra “reino” é um substantivo. Indica um local específico: o Paraíso. É um nome.
Quando falamos em “reino de Deus”, a palavra “reino” é um verbo, que significa “governo” ou “domínio”. Procurar o “reino” de Deus significa então procurar o Seu governo, a Sua direção, os Seus mandamentos, o Seu “reinar”, o Seu “governar”. Quem busca o “reinar” de Deus, chegará ao “reino” dos céus. Mas sem o “governo” de Deus, ninguém atinge o “reino” dos céus. Perceba a diferença.
Conheçamos então os Seus mandamentos, tal como nos é ensinado pela Palavra.
Abra agora a sua Bíblia em Mateus capítulo 5 e leia os versículos 17 a 20.
“Não penseis que vim para revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.”
Jesus veio à Terra com a autoridade de Deus. Existe uma lei, anunciada pelos Profetas. Jesus não veio revogá-la, mas cumpri-la. Esta lei é imutável, pelo menos até que se cumpra tudo o que foi profetizado. E apesar de toda elucubração e toda distorção sobre esta lei que já se realizou, ela continua a mesma, inalterada, e está ao alcance de todos. Jesus fala aqui em “mandamentos”. Nesta passagem Jesus deixa transparecer que a violação de “um” mandamento (ele disse um, e não dois ou três) “posto que dos menores” não é motivo suficientemente grande para que o crente perca seu lugar no Paraíso, mas ele “será considerado mínimo no reino dos céus”. Aquele, por outro lado, que “observar e ensinar” a todos os mandamentos “será considerado grande no reino dos céus”.
“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito.” João 14.2.
Mas novamente aqui, Jesus impõem a mesma condição definitiva e essencial para a entrada no reino dos céus: que o crente pratique a justiça de Deus e não a justiça dos homens. “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.”
Estudemos pois os mandamentos, sob o prisma de Jesus.
Prossiga agora a leitura de Mateus, capítulo 22, versículos 34 a 40.
Marcos, capítulo 12 versículos 28 a 34
Deuteronômio 6. 1 a 25.
Levítico 19. 18
“Amarás pois o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”
Amar a Deus é o principal mandamento.
Você já parou para pensar sobre isto?
De todas as coisas que você ama, qual a prioridade de Deus em sua lista?
O que é “amar a Deus”?
Aparentemente uma coisa abstrata, quase sem sentido. Como podemos amar a alguém que não conhecemos? Alguém situado em um plano tão infinitamente superior, que não podemos sequer conceber o tipo de existência que leva?
Mas afinal de contas, o amor não é um sentimento espontâneo? Como podemos impô-lo a nós mesmos pelo decreto de um mandamento?
E não basta apenas amar a Deus. É necessário amá-lo de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e com toda a força. Como podemos chegar a isto?
A Palavra de Jesus nos ensina. Vamos a ela: